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CÂNCER EM PEQUENOS ANIMAIS

  • portalmundopet
  • 20 de ago. de 2015
  • 3 min de leitura

Bastante temido e conhecido no mundo dos seres humanos, o câncer é uma doença cada vez mais diagnosticada no universo animal, afetando cães e gatos de maneira agressiva e freqüente na atualidade. Câncer é o nome dado à Proliferação desordenada de células de qualquer tecido do organismo (neoplasia). Esse crescimento desordenado causará danos ao funcionamento dos órgãos comprometidos e, com o avanço da doença, a possível morte do animal. O grande problema associado ao câncer é que pode ocorrer metástase, ou seja, uma célula do tecido ou órgão doente vai se instalar e multiplicar em outros órgãos através da corrente sanguínea.

No entanto, o câncer em animais mostra alguns sinais com os quais todos os donos de pets devem ficar familiarizados, já que, assim como no caso das enfermidades que afetam os humanos, quanto antes for possível definir um diagnóstico, maiores serão as chances de tratamento e cura dos animais. Com a doença detectada em fases iniciais, o animal poderá ser tratado e o tumor retirado cirurgicamente antes que ocorra a metástase.

Para se diagnosticar um tumor e diferenciá-lo de benigno ou maligno é necessário uma série de exames. Nem todo tumor é câncer, os tumores benignos, porém, quando começam a crescer rapidamente, devem ser retirados, pois podem tornar-se malignos.

Os sintomas de um animal com câncer podem ser variados, como:

Aumento de volume (calombos) na pele ou subcutâneo com cor anormal, avermelhada, enegrecida ou ulcerada; vômito; inapetência; falta de ar; emagrecimento súbito; aumento do volume abdominal; aumento do volume do testículo; caroços nas mamas; aumento de volume em determinado osso; claudicação (manqueira); dificuldade de locomoção; desorientação; mudança de comportamento; dificuldade para urinar; sangramentos na boca, entre outros. Nos animais de pêlo branco podem aparecer úlceras na pele, pontas de orelha e focinho.

O local mais comum, afetado pela maioria dos tipos de câncer, é o pulmão. Por isso a importância de fazer um raio X pulmonar, para verificar se esse órgão vital já está afetado quando da detecção de qualquer neoplasia maligna.

No caso de tumor ósseo (Osteossarcoma), por exemplo, a fratura de um osso pode estar ligada ao tumor, uma vez que há destruição da estrutura óssea. Os tumores nos gânglios (linfomas), em sua forma mais comum, revelam o aumento de um ou mais gânglios.

Apesar das várias manifestações que o animal possa ter, muitas vezes, o animal com câncer apresenta apenas perda de peso, antes que sinais mais graves apareçam.

Em termos de tratamento, dependendo do tipo do tumor e do estágio da sua evolução, ele pode ser cirúrgico e/ou medicamentoso.

A Quimioterapia é usada em animais em alguns tipos de câncer, mas essas drogas, além de matarem as células tumorais, deprimem a medula óssea, causando efeitos indesejáveis como anemia e fragilidade no sistema de defesa do organismo. No tratamento com quimioterapia, o animal deve ser monitorado com exames de sangue semanais, para se verificar a ação da droga no organismo, e se o tratamento pode ser continuado.

Durante a terapia, não há queda de pelos em animais com pelagem curta, podendo isso ocorrer em pequena proporção em cães e gatos com pelos longos. É importante ressaltar que 75% dos animais que passam por quimioterapia não apresentam efeitos colaterais como pode acontecer com os seres humanos, como queda de cabelo, enjôo e outros sintomas gástricos.

A Radioterapia é usada também em animais, mas ainda não é de uso rotineiro.

Retornos periódicos para reavaliação são muito importantes para detectar o reaparecimento do câncer, antes que esteja em estágio avançado.


 
 
 

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