Comportamentos compulsivos

Quando um animal está demonstrando uma reação indesejável a um estímulo, essa reação geralmente está associada com um estado emocional subjacente que também é indesejável. Ansiedade, medo e agressão são emoções motivacionais comuns para as reações indesejadas do animal. Os comportamentos compulsivos são, geralmente, realizados pelos animais para aliviar a tensão, o estresse e a ansiedade

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HÁBITO DE ROER UNHAS

Não há nada de errado em roer unhas, contanto que o cão não as roa até sangrar. Cães de tamanho médio a grandes desgastam as unhas naturalmente, e não tem necessidade de roê-las, por outro lado cães pequenos, por pesarem menos, precisam ter um cuidado freqüente das unhas, porque elas crescem excessivamente e interferem no caminhar e no correr. Um roedor de unhas simplesmente se deita e rói as unhas, retirando as pontas afiadas. Porém a ajuda humana para este procedimento é benvinda. Deve-se usar um cortador em forma de guilhotina, pois tesouras causam dor, principalmente em unhas de cães idosos, porque são mais duras. Dentro da unha existe um tecido vivo, que sangra e dói. Ele pode ser visto nas unhas branco-perolados, mas nas unhas pretas ele fica invisível, portanto a ajuda de um profissional é o mais recomendado.

LAMBEDURA EXCESSIVA (patas, barriga e genitália)

Lamber-se é um comportamento normal de cuidar da pelagem em cães e gatos e muitas vezes é utilizado como comportamento apaziguador em cães. Porém, o lamber-se excessivamente, no próprio animal, pode resultar em lesões de pele ou perda de pêlos. Este comportamento pode ser por busca de atenção ou relacionados a doenças dermatológicas primárias.

PERSEGUIR A CAUDA

É um sinal inespecífico que pode ter diferentes causas. Como comportamento compulsivo, ele pode ser por predisposição genética, estresse, frustração, fobia de barulho, ansiedade de separação e até mesmo por punições. Para o animal, a cauda é uma entidade estranha, quando ele a vê começa a perseguição. Em alguns casos, a cauda é pega e traumatizada pelo animal, em outros casos nunca fazem contato com ela. Este comportamento é mais visto em machos castrados e em raças de pastoreio, porém cães e gatos de qualquer idade, raça ou sexo podem desenvolver este hábito. O tratamento é baseado em treinamentos baseados em recompensas, alimentação em rotinas estabelecidas, exercícios, brincadeiras e interações sociais. Medicamentos antidepressivos devem ser utilizados apenas em casos extremos. Podem haver recaídas, pois o controle não é uma cura e sim uma expectativa.